A varejista de móveis domésticos Arhaus lançou sua oferta pública inicial (IPO), que pode levantar US$ 355 milhões e avaliar a empresa de Ohio em US$ 2,3 bilhões, segundo relatórios publicados.
O IPO veria a Arhaus oferecendo 12,9 milhões de ações ordinárias Classe A, junto com 10 milhões de ações Classe A detidas por alguns de seus acionistas, incluindo membros da equipe de gerenciamento sênior da empresa.
O preço do IPO pode ficar entre US$ 14 e US$ 17 por ação, com as ações da Arhaus listadas no Nasdaq Global Select Market sob o símbolo “ARHS”.
Como observa a Furniture Today, os subscritores terão uma opção de 30 dias para comprar até 3.435.484 ações adicionais de suas ações ordinárias Classe A ao preço do IPO, menos descontos e comissões de subscrição.
O Bank of America Securities e a Jefferies LLC são os principais gerentes e representantes do IPO.
Fundada em 1986, a Arhaus tem 70 lojas em todo o país e diz que sua missão é oferecer móveis domésticos e externos que sejam “de origem sustentável, feitos com amor e construídos para durar”.
De acordo com o Seeking Alpha, a Arhaus teve um crescimento consistente e substancial durante a pandemia no ano passado e nos três primeiros trimestres de 2021.
Os números da Global Market Insights mostram que o mercado mundial de móveis foi avaliado em cerca de US$ 546 bilhões no ano passado, com projeção de atingir US$ 785 bilhões até 2027. Os principais impulsionadores de seu crescimento são o desenvolvimento de novos projetos residenciais e o desenvolvimento contínuo de cidades inteligentes.
Conforme relatado pela PYMNTS em junho, outro varejista de móveis sofisticados, a Restoration Hardware, obteve ganhos recordes e um crescimento de vendas de 80% nos últimos anos.
Em uma teleconferência de resultados, o CEO Gary Friedman atribuiu parte desse sucesso à abordagem de sua empresa para a experiência na loja.
“Tudo o que você precisa fazer é entrar em um shopping para perceber que a maioria das lojas de varejo são caixas arcaicas e sem janelas que carecem de qualquer senso de humanidade.Geralmente não há ar fresco ou luz natural, as plantas morrem na maioria das lojas de varejo”, disse ele.“É por isso que não construímos lojas de varejo;criamos espaços inspiradores que confundem as linhas entre residencial e varejo, interior e exterior, casa e hospitalidade.”
Horário da postagem: 02 de novembro de 2021
